quarta-feira, 4 de maio de 2011

Que voz gostosa, macia, reside com tanta calma. Me vejo em Nova York, limusine, champagne. Litros e mais litros de lágrimas devem sair dessa situação. A voz aveludada preeenche meu vazio, me acalma, até me esqueço dos problemas.
A voz cansada, com um tom de tesão, às vezes aparece com falsetes lindos, arrasta...arrasta...pergar o ar. O som sai novamente, uma explosão de calmaria!Transborda de uma maneira sem igual.Nada, nada, me acalmou assim.Olho todos os dias no seu semblante misterioso e inocente.Às vezes mulher, às vezes menina, triste ou feliz.
Destruiram sua imagem, te secaram até o último sintoma de melhora. Paparazzis corvos, urubus carniceiros. A música termina. Procuro um novo álbum. Até o momento não acho nada que se encaixe a situação. Guardo o celular e adormeço. O vazio volta na manhã seguinte. Está na hora de ouvi Amy Winehouse.

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